Respirar inclui dois processos: inspirar e expirar. Inspirar é deixar entrar, e expirar, colocar para fora. O ato de respirar tem também o simbolismo de nos conectar com o todo, principalmente se pensarmos que trazemos o exterior para dentro de nossos pulmões ao mesmo tempo em que damos o ar que está dentro de nós.
Ao respirar, precisamos nos dar e também absorver o que está à nossa volta, portanto, nos conectar com o mundo.
Outro órgão que tem o mesmo objetivo é a pele. A diferença é que o contato através da pele é muito mais voluntário, já que podemos escolher quem tocamos e quem nos toca. Por outro lado, não podemos escolher respirar ou não perto de alguém que não nos agrada.
Por vezes, estar perto de alguém que nos faça mal pode tanto causar erupção cutânea quanto problemas respiratórios. Quando na presença de pessoa desagradável, não dizemos que ela nos sufoca? Ou, ao chegar perto que alguém que nos dá asco, não dá uma vontade enorme de lavar ao menos as mãos? Talvez seja mais fácil se imaginarmos o contrário, quem nunca brincou que não ia mais lavar a mão ou o rosto por causa do toque de alguém muito especial?
Outro sentido da respiração é a liberdade-restrição. Quando nos sentimos presos, sem liberdade, não dizemos que estamos sufocados? Sem ar?
Quando você estiver com problemas relacionados à respiração pergunte-se: o que você se recusa a aceitar, o que evitar dar e com o que não deseja entrar em contato. Ainda, seria interessante perguntar-se se está com medo de responsabilizar-se por sua liberdade.
Sucesso no caminho para uma vida mais plena!
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