Alergia

muro representando fronteira


"A próxima fronteira não está somente à sua frente, ela está dentro de você". (Robert K. Cooper)







Para entender a alergia, primeiro vamos falar sobre nossa relação com o meio ambiente.


Imaginemos uma fronteira separando nosso ego (no sentido de EU) do resto do mundo: ambiente, pessoas, ... Quanto mais forte a fronteira, maior a resistência. Resistência aqui, entendemos como não deixar entrar. No outro extremo, encontramos o amor, que é permitir entrar, por exemplo, quando deixa o outro entrar na sua vida ("duas almas como uma só alma!"). Então, começamos a entender que resistência e amor são opostos.


Toda vez que que digo não, minha fronteira se fortalece, separo-me do restante do mundo. Cada vez que digo sim, minha froteira baixa, uno-me com o mundo. Por isso que os caminhos para a iluminação e para a perfeição dizem que devemos abrir mão do nosso EU e unirmos ao mundo, aceitando-o. Entretanto isto é muito difícil, por isto que temos mais facilidade em dizer não do que sim. Dizer "sim, mas ..." também não vale, pois está se separando do mundo da mesma forma.



Da mesma forma que só nos defendemos do que nósentendemoscomo perigoso (e apontamos o perigo nos outros, quando na verdade nós estamos vendo a nossa agressividade - bem, isso dá pelo menos mais um artigo), assim se dá no nosso corpo também. Ele só se defende do que ele entende como perigoso. E aí que entra a alergia: defender-se de forma exagerada a substâncias que o corpo entende como perigoso.


Então, podemos resumir a alergia como uma grande resistência e hostilidade.


Vale lembrar que quando nosso corpo traz sintomas e doenças, ele está trazendo a tona aspectos difíceis de nossa personalidade, os que não conseguimos aceitar. Em todas as questões que procuramos esconder, podemos ter duas reações opostas: apresentá-las em excesso (neste caso, ser muito hostil) quanto transformar esta hostilidade em grande docilidade (pode ser, por exemplo, quando encontrar alguém que você morre de raiva dizer: querida, que bom lhe encontrar! Estava mesmo pensando em você!).



A pessoa com alergia defende, luta e ataca para seu contentamento. E quando não tem mais com o que lutar, seu corpo acha novos inimigos: pó, pólen, pêlos de animais, fumo, sabão em pó, entre infinitos outros. Todas as escolhas, cheíssimas de significado.


Vamos pensar um pouco nos significados dos alérgenos? Lembre, quando atacamos estamos com medo.


Pêlos de gato - gatos são fofos, macios, embora livres. Representam carinho, amor, sexualidade.


Pólen - representam fertilidade, fecundidade, reprodução - mais uma vez, amor e sexualidade.


Poeira - representa o que é sujo, ou seja, tentar tirar da sua vida o que acha sujo, doentio, "nojento". Para entender melhor, pense no que queremos dizer com "piada suja", "lavar roupa suja".



A alergia ainda é uma forma de poder - a pessoa evita os alérgenos e por sua causa, ninguém fuma por perto, os animais são elimidados, entre outros. Nessa busca por eliminar o alérgeno, a pessoa pode extrapolar sua agressividade reprimida.


A maioria dos alérgenos representam a vida (sexualidade, amor, agressividade, fecundidade, sujeira). Seu ideal é existir em ambiente estéril, infecundo, ou seja, sem vida. Tanto que, algumas alergias podem matar.



Se você tem alergia, seria bom se perguntar:


- Porque é tão difícil encarar minha agressividade?


- O que eu tenho tanto medo que preciso armar batalhas?


- Qual o simbolismo, ou o que podem significar as subtâncias que me causam alergia?


- Qual é a minha capacidade de amar?



Boa viagem de descoberta!!! Lembre-se de usar carinho consigo!



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